domingo, 10 de janeiro de 2016

PERSONALIDADE!

Antes de mais nada, a matéria continua uma linha de pensamento próprio do autor com base na essência humana, a qual explica muito das relações humanas.

Pois bem, dado o tema pelo título, e mais um tema difícil, vamos falar de você e de mim, e de cada um como ele essencialmente é. Isso, a personalidade.

Quando se fala em personalidade, logo pensamos muito sobre o gênio pessoal, o comportamento pessoal, as características pessoais e muito mais. Sim, tudo isso é parte dessa tal personalidade.

PER-SO-NA-LI-DA-DE _ Pela etimologia da palavra, personalidade vem do latim personare -persona, que significa ressoar, máscara.

Personalidade em um conceito próprio diz respeito ao comportamento, pensamento e materialidade do indivíduo, ou seja, suas emoções, modo de agir e pensar. Nesse sentido, o estudo sobre a persona de cada ser, ou seja, a máscara que ele apresenta nada mais é que a essência do indivíduo.

A personalidade em sua formação, pode se destacar em pelo menos dois fatores: o genético e o temporal (histórico). Mas como assim? Quer dizer que minha personalidade é construída e que a história da Gabriela - Minissérie -  é mentira?
A resposta é não, necessariamente. Isso a partir da formação da personalidade citada anteriormente.

É o seguinte, como dito, a personalidade é formada a partir de pelo menos dois aspectos essenciais, o genético e o temporal.
Quando dito do aspecto genético, essa carga de formação da essência do indivíduo está ligada á herança hereditária do indivíduo, ou seja, ele herdou características de seus ascendentes e isso contribuirá para a formação completa da sua essência.
Nesse sentido, o "eu nasci assim, eu cresci assim..." - Gabriela - tem partes verídicas. A sua essência realmente é algo que você nasceu com traços pré-definidos.. Você irá entender melhor a seguir.

Por outro lado, a respeito da parcela temporal na formação da personalidade, isso está ligado ao meio. Sim, o meio que o indivíduo cresce e é formado nos seus primeiros anos de vida.
Isso é o meso que dizer que a pessoa é parte daquilo que ela vê, experimenta, sente, etc. nos seus primeiros aninhos de vida, lá quando ainda é uma criancinha cheia de curiosidade e que o interesse pelas coisas é de fato aguçado.
A psicologia vai dizer que o indivíduo será quando adulto, a sombra, ou a expressão daquilo que ele viveu e de como ele viveu até pelo menos os 5 anos de idade. Pela ciência então, o indivíduo, apesar dos traços genéticos já herdados desde a embriologia, só tem a sua personalidade formada parcialmente com o desenvolvimento do ser a partir do meio que ele estiver crescendo.
Num futuro portanto, será comum o indivíduo buscar uma referência histórica da sua vida a explicação para o porque dele se portar de tal maneira.

Depois dessas pequenas informações, entendemos melhor o que acontece com a construção da personalidade de cada ser, e porque é diferente de um para outro. Tudo está ligado á genética ascendente e ao meio que ele experimentou enquanto criança. A partir daí, ele terá a sua personalidade pré-definida e começará a expressar as características próprias que dizem respeito á sua persona. Então, humor, facilidades e limitações, medos, desejos, perspectivas, conceitos... começam a se formar para o indivíduo, e a partir disso, ele fará escolhas, estará sujeito mais uma vez ao meio que vive, porém dessa vez com traços da sua personalidade mais impostas que antes ao passo das suas escolhas e isso explica muito o porque de como as coisas são e acontecem para um, e para outro ser, não necessariamente iguais. E nem tudo será explicado, haja vista que a influencia de terceiros contribuirão la na primeira fase da construção de personalidade, quanto em toda a vida do indivíduo.

Disso tiramos que o ser humano, a partir da sua personalidade, e ela tão ligada ao meio, sofre influências e o ser humano não será necessariamente o que ele quer. Ele é herança hereditária e histórico do que viveu. Devido á essas influências que ele sofre.
Um fato curioso, e triste muitas das vezes, é que o indivíduo naquele seu primeiro momento - até os 5 anos - participa de algumas realidades, experimenta coisas que refletirão pro resto da sua vida, e poderá ser entendido melhor com ajuda de psicólogos e até mesmo um estudo particular sobre tais coisas. Isso damos o nome aos traumas.Todos nós temos traumas. E eles se dividem em dois tipos.. os que estão localizados no consciente da pessoa, e os que estão no inconsciente. Proposta para uma nova matéria.

A matéria vem nos deixar um recadinho, pode ser?
Especialmente aos papais, e aos adolescentes que por vezes sofrem tanto por não entenderem porque são de uma ou de outra forma. Essa matéria talvez ajude vocês a procurarem saber mais um pouco sobre a construção da essência humana. Da sua PERSONALIDADE.

Mas a proposta é aos papais, e a todos que serão propositalmente ou nem tanto proposital pais no futuro. E quando eu digo pai, não é necessariamente o pai biológico. Entenda também pai como pai e mãe, ou seja, quem é responsável pela vida de outro ser ainda considerado incapaz.

A matéria chama vocês então, a submeterem todos os indivíduos que se formam ao seu redor com a maior atenção. E nesse momento, nem só os pais são tão responsáveis. Você que talvez nunca seja pai, mas que participa o tempo todo com certeza da vida de crianças, a contribuírem da melhor forma possível com a formação desse ser que se forma. Saiba contribuir com quem dependerá de tudo aquilo que vive quando pequeno para o resto da sua vida. Ensine-o o caminho certo, mas permita-o sempre a saber que existem outros caminhos. Dê a ele a opção de escolher, porém tutelado por você, e nesse momento seja o mais humano possível.

Quando indivíduos crescem com o parecer de que nada é limitado, e que a diversidade de personalidades, pessoas, escolhas é imensurável. A aceitação própria talvez tenha um caminho menor até chegar a estes.

Por fim, que a formação de pessoas não seja limitada, porém tutelada sempre para o bem comum, e para o próprio bem. Eu vejo um futuro em tudo isso, afastando talvez tantos problemas sociais (tema de mais uma provável matéria) que encontramos no meio. Sim, aquele meio que influencia na formação dos futuros indivíduos. Esse meio precisa ser bom. Contribuamos para isso.











Por: Ronalth Santiago

domingo, 3 de janeiro de 2016

Me atrevi... "AMOR"

Como começar a falar de amor? com quantos anos? De que forma? Pra quem?

Bem, esse tema é deveras particular, mas num senso comum há concordância sobre ele. As questões do início são a partir de questionamentos que quase todos sofremos quando se trata desse sentimento. E existirá tantos outros ainda... Como "Só existirá um amor em toda a vida?" ou "De qual tipo de amor estamos falando?"

Sim, é importante sabermos de 'quem para quem é' a matéria-prima dessa postagem se refere. E iremos falar do amor que intriga tantos, o amor de um estranho para outro estranho que quando tocados se conhecem por si. É um dos pontos que trataremos nessa matéria. E poderemos constar uma correlação entre as tantas espécies de amor depois, até porque num sentido Latus amor é amor, indiscriminadamente.

Mas hoje eu escolhi trazer pra você, visitante, amigo, curioso... um pouco da minha concepção sobre o amor, que por certo amadurecerá com o tempo e que você poderá agora, ou depois, integra ou parcialmente concordar ou discordar. Volto ao escrito no início: "o tema é deveras particular".

É comum ouvirmos que alguém sofre por amor, ou que alguém se fechou pro amor, ou que o amor faz as pessoas idiotas... Poetas e escritores de renome se atreveram também, com êxito em falar de tais coisas, como um que diz: "Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo." ou o próprio "O amor faz as pessoas idiotas.".

Bem, podemos comentar sobre essas coisas antes de vocês começarem a ler sobre a minha concepção.
Quando dito que o amor faz das pessoas idiotas, logo pensamos que isso é ruim, não é mesmo? ou que o autor foi radical demais...
Observemos a partir da seguinte ótica: quando você se apaixonou... como você se comportou? Sim, paixão é comportamento também.
Admitamos que você se tornou mais simples, ou mais feliz, ou mais disposto, certo? Você queria a todo custo aproveitar o máximo daquele sentimento bom que o tomava o tempo todo. (kkk), sim, posso dizer que o pensamento na pessoa é quase que integral em questão do tempo.
Quando você vivia, ou seja, quando você pensava naquele alguém todo especial que despertava coisas inesperadas e involuntárias, como o sorriso frouxo, a pele frígida, o arrepio, o calor... você queria a todo custo transportar tudo aquilo á alguém ou de alguma forma. Nesse momento a passagem do autor da frase em cheque começa a ter o seu sentido.
Você começa a não medir esforços, consequências, para expressar-se. Nesse momento, você perde a vergonha e seu libido fala mais alto, você precisa se expressar. Por pra fora todo o contentamento incabível num corpo ou numa mente. Você age, e você se porta simples, o que pra muitas pessoas parece idiota. Consegui extrair mais disso sob a ótica do autor de "O Amor faz as pessoas idiotas."
Tudo começa a ser normal ou pouco para que você demonstre a vontade, o desejo, o tesão por alguém, e mesmo que não sexualmente, mas você sente tesão pela pessoa... Ver, Tocar, um abraço então.. Te faz satisfazer-se e tudo poderia acabar ali. Melhor lugar do mundo, como diria o compositor. O Abraço.
Essas atitudes que parecem pouco, não saciam, refletem ridículo, ou idiota. Mas há quem capte como sintomas de paixão.

Outra frase como "Não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo." por outro autor, leva-nos mais uma vez á questão do comportamento.
Falamos de paixão e amor como sinônimos até então, mas sabemos a diferença muitas das vezes. Pra quem ainda não, eu posso dizer que paixão são os primeiros sintomas, os primeiros passos, o néctar pra despertar o amor, que existe desde o início da paixão, mas que costuma estar adormecido ou não conhecido até que vivida aquela paixão toda.Talvez o amor só se revela quando a paixão acaba. É, bem assim.
Sobre a frase ainda, é uma afirmação negativa bastante polêmica, porém cabe a nós nos comprometermos mais um pouco com o que o autor quis dizer, muito antes de pensarmos sobre nossa ótica. É aquela questão de veja o que o outro disse, e não a sua visão, não o que está em você, enfim. Mas agora sim, sobre a frase, a resposta é direta para mim, e bastante simples. Se alterarmos a afirmação para uma oração um tanto pessoal, logo teremos "AS PESSOAS que amam não são felizes."
Observem que agora tiramos a carga de responsabilidade sobre a infelicidade do sentimento e transportamo-na para os portadores do sentimento. Quem manuseia, e molda o sentimento a todo momento e da sua maneira.
Não deve estar tão difícil de chegarem á minha conclusão sobre tudo isso agora. Podemos perceber que a culpa da infelicidade não é do amor, mas das pessoas que não sabem manuseá-lo.

Eu costumo dizer que o amor é autosuficiente e independente. Ele não te pede para se instalar, e não te pede para formá-lo. Mas ele EXIGE que o cultive, sim. Amor é algo que acaba, substituído por falta de comprometimento, falta de tanta coisa. Ele perde espaço para a não entrega, a não vivência, ele se sente mal recebido, digamos assim, e logo parte. Ele adormece ali e talvez nunca mais volte á vida. Nesse momento começamos a entender outros questionamentos do início da matéria quando dito que algumas pessoas se fecham para o amor, e quando dito que pessoas sofrem pelo amor. A resposta agora é que não, o amor não priva ninguém, e não, o amor não sujeita alguém ao sofrimento. Antes o próprio ser não sabendo lidar com o amor, não sabendo adubar, regar, cultivar... o perde. E talvez a culpa ainda seja do outro, mas antes de culpar esse outro ser da relação, precisamos OBRIGATORIAMENTE nos perguntar se fizemos o que deveríamos.

Agora confundimos o amor com a relação afetiva.
E por experiência própria, digo que as relações afetivas ou com base no amor se vingam pelo comprometimento. Pela Decisão.
Mais uma vez amor é sinônimo de comportamento.

Vamos adiantar agora e dizer um pouco do amor como espécie de sentimento, sem metáforas.
O amor pra mim, dentre tantos outros produtos, se compõe, talvez nessa ordem: sensação e decisão.
Ou seja, sentimos, experimentamos, escolhemos, decidimos. Talvez essa seja a ordem.

A questão que fica então, é se você depois de ter tido o privilégio de experimentar, de sentir do melhor presente possível, e que para você cristão é um dos mandamentos, se não o mais importante, a necessidade posta de amarmos alguém, consegue se comprometer, depois de escolher SIM, a cuidar desse AMOR. Agora é com você. O amor, suficiente que é te deu a chance, acolhe?

Conversávamos eu e uma grande amiga outro dia, linda (AMO, rsrs), sobre o amar alguém, e falávamos num sentido latus, quando que para podermos amar alguém precisamos estar muito adiantados dessa questão mesquinha do cotidiano e da necessidade social. Precisamos estar evoluídos, precisamos saber que o sentimento chamado amor é completo, mas vivido por pessoas. Precisamos saber, portanto, que por serem pessoas, elas mudam, o sentimento não muda, mas elas sim. E quando você consegue admitir e isso não é motivo para que o amor seja deixado de lado, que o outro pode e vai mudar, e que você pode e vai mudar, tendo a escolha firme de amarem-se, isso acontece.

Amor portanto dá trabalho, é servir, e deixando tema pra outra matéria então, servir é bom. Muito diferente do pré-conceito que temos de servir. Servir e ceder-se ao outro sem necessidade de recompensa. Quando amamos temos prazer de servir e isso ao contrário do que se pode pensar, gera o maior prazer possível.

O motivo de eu ter escrito sobre isso, foi por tudo que experimentei do amor, das escolhas que fiz, e da emoção que senti quando assisti o vídeo do link abaixo.

Vale a pena!






Por: Ronalth Santiago