sexta-feira, 29 de julho de 2016

Cronologia - Estações.

Relacionamentos - Cronologia.

Antes de mais nada, é importante entendermos sempre sobre os relacionamentos, que relacionamentos estabelecem-se sob a decisão. Haja vista que as sensações podem e vão inexistir em um momento ou outro, mas quando você está decidido, e essa decisão é suficiente, espere o encerrar dos ciclos. Tudo se renova. 
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É bem sabido que a paciência é o néctar de uma relação. Lembremos que as pessoas são diferentes  na medida das suas igualdades, mas semelhantes, na medida das suas diferenças.
Ter paciência é ser inteligente, e saber que daquela forma, ou naquele tempo, a condição do outro pode ser o ideal. 
Abrir mão da própria verdade e flexionar-se o tempo todo mostra-se inteligente quando se está DECIDIDO por uma relação.

Quando você se decide você estabelece uma aliança. Esta é muito mais difícil de ser rompida.

Quando se mantêm um relacionamento estável, é comum esperar-se sempre o mesmo envolvimento de ambas as partes, afinal, ninguém é obrigado a estar ali se relacionando sozinho.

Outrora, sabe-se que no início tudo são primaveras (leia-se flores), quando celebrado por muitos como a mais bela das estações. No INÍCIO, repito.
Isso se justifica sempre por um ato muito substancial chamado DEDICAÇÃO.

No gênesis de qualquer relação [seja ela afetiva, fraterna, familiar, profissional (abra-se um parênteses para a profissional quando que por uma sucessão de eventos, normalmente as tornam um jogo de interesses, apenas.), etc.] as partes estão ainda envolvidas pela paixão, pelo novo, que embora bem contraditório quando se entregam totalmente, ou quase total, agem com cautela quanto á afronta, não aprecia os defeitos, embora mostram-se ofuscados pelas qualidades, desapercebe-se de uma maioria de características que, sim, virão á tona mais tarde. (Agora nosso relógio cronológico começa a ser construído.)
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Em meses de primaveras (leia-se ainda, flores), tudo é muito bonito, mas volto a repetir, tudo fundamentado no princípio básico: DEDICAÇÃO. 
Na falta dela (a dedicação), o início e fim confundem-se. Nenhuma relação se perdura sem a dedicação.
Porém, esse período lúdico e  de sensações (a primavera das coisas) vai se esvaindo com o tempo... porque o tempo passa para que outros momentos (também substanciais) tenha espaço e o relógio torne-se real. Caso contrário a relação fazer-se-á forçada, falsa, coerciva, e tende a se tornar insuportável... Uma grande pena quando não se conclui o relógio, bem como o ciclo das estações. 

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Embora no início tudo são flores, a primavera têm momento para acabar, quando as flores murcham, caem, e os jardins encontram-se numa sensação de fim, é quando vêm o verão (leia-se, calor), bem á calhar, antes que a alegria florida da primavera seja a última pétala, o calor da paixão tende a ser ainda o suporte de uma relação que mal começara, e que quando o novo começa a deixar de ser novo, ainda há espaço para que se use da paixão, do calor latente, e sim. mantenha a chama acesa. Porém, nem sempre esse calor será o da paixão, outrora virá como o calor dos ânimos, quando na ausência de paz, tendemos á causar guerras.
Quando o calor mostra-se excessivo, tende á queimar, e quando antes pudera aquecer, ele talvez deixe queimaduras um tanto profundas.
O que agride o fogo é sempre a frieza, e o oposto da agressão do fogo, será sempre a calmaria. Sustente-se nisso, e mais uma vez a flexão dentro da instituição relacionamento tornará a relação durável.

Quando o calor do verão acaba, todo aquele alvoroço, aquela ambiente ainda quente, que o mormaço, que sobra, ainda tende a queimar a pele e as faces, e destrói parte do que a natureza das relações tendem a construir, eis que chega o outono, estação de renovação, porém de ambiente um tanto abalado, onde qualquer excesso pode a vir tornar aquele ambiente infrutífero. 
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O outono chega para se restaurar e se renovar o que antes ali se fostes cultivado. Eis que chega o tempo de se descartar promessas e de parar de fingir poses, e nos mostramos cada vez mais íntimos, quando que agora, sem a roupagem que uma árvore em demais estações detém, eis que no outono, ela cai, e nos sobra o real. Troncos e por vezes raízes. Nos mostramos realmente como somos, mesmo que parcialmente. Mas torna-se difícil nos esconder nesses momentos. Estamos nus, depois um um longo terremoto e ventos furiosos abrasivos que o calor do verão houvera provocado.


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De um ciclo inteiro, uma última estação convenientemente surge, depois de tanto reboliço, nus, nos vemos num inverno congelante, sem energia, sem erupção, ora envergonhados por atos tornados reais em momentos quentes de ânimos, e por vezes tudo que almejamos cabe num simples agasalho, onde queremos ser aquecidos, e precisamos sempre do outro, onde o calor ali presente tende a ser a única esperança. Invernos têm natureza fria, e esfria os corações, por vezes as emoções se tornam falhas, secas, capazes apenas de ser chamadas sensações. Sem resultados. Alguns invernos mais longos que outros, têm sempre a mesma sensação, INFINITOS.. parecem ser o última estação de fato, porém não se mostra a fim de se concluir um ciclo e se iniciar outro. Quando frios, o que nos resta é agir pela razão, e se lembram do princípio de uma relação dita no início? A sua decisão do início não pode ser abalda pela variação de estações. Agora, no inverno de uma relação, a decisão será, talvez, o único motivo para se encerrar mais essa estação e com ela um ciclo completo.

Passado o inverno, eis que cumpre-se integralmente todo um ciclo. Alegra-te saber que a próxima estação que volta é a primavera? como toda sua beleza e cores? com todos seus aromas e flores?

Eis que a  vida é sempre um composto de estações. As relações são derivadas da vida. Também se compõe de estações, e enquanto vivos, cabe a nós encerrar todos eles, cumprir todos os seus requisitos, e estramos prontos para o próximo.

O Relógio cumpre, portanto o seu propósito, nos fazendo viver cada momento e a hora certa de cada coisa dentro de um relacionamento.
A Cronologia dos fatos sucedesse pelo passar adas estações. Você não se restaura após uma primavera, por exemplo, nem floresce num ambiente devastado pelo calor dos atritos.


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Quando se conclui ciclos, aniversaria-se sobre algo. Se para mais nada servir o aniversário das coisas, que sirva para se renovar votos. (De comprometimento, dedicação, decisão...)
A cronologia está para os relacionamentos, assim como as estações estão para os ciclos. 

Saiba perceber cada ciclo dentro dos seus relacionamentos. Aprecie a beleza, chore quando se sentir frágil ante tanto calor, renove-se apegando aos seus valores e ás coisas que antes foram construídas, e dê-se tempo, bem como dê tempo ao outro. Cumpra as estações. Encerre os Ciclos. Torne infinitos os relacionamentos.


Por: Ronalth Santiago





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